domingo, 3 de agosto de 2008

Connexion


Acredite se quizer esse disco com essa capa horrorosa , guarda um dos melhores discos de Hard Rock , que eu já ouvi ! Quem lançou esse diamante foi o 60/70 Rock , lá no meio do anosenti que ficou meio despercebido lá nas nossas comunidades , e que também o link se expirou e ele não repostou , então tomei a liberdade de colocar ele aqui pra gente re-curtir esse álbum fantástico . Pelo que eu sei da banda eles são do Canadá , o som que eles fazem é de um vigor contagiante , uma instrumentação simples mais muito competente , alias oque me chamou a atenção a banda foi isso , a simplicidade e energia com que eles tocam !O vocal até hoje me engana não sei se o cara ta cantando em ingles ou frances as vezes até me parece japonês , mas uma coisa eu sei : É muito bommmmm , o cara manda ver , sem cair o pique um segundo sequer , oque me agrada e deve agradar a todos , um verdadeiro vocalista de Hard Rock .Olha , sem duvida esse vale a pena conhecer e divulgar , um ótimo disco , nota 10 .
1 Pas besoin de personne
2 Un employа
3 Moi je crois en toi
4 Tout cela pour nous
5 Tu m'as eu
6 Elle ne veut plus de moi
7 J'ai pas le temps
8 Comprendre
9 Fais-moi sourire
10 Le vieux du coin
11 Faut pas l’cher
MICHEL BARBIER bass
SALVATORE 'TOTO' SCIORTINO drums, perc
EMIDIO 'PEANUT' VERRILLO guitar, vocals
RICHARD VEZINA guitar

Bull Angus (1971)

Bandaça de Hard americana, lançou apenas dois albuns pela Mercury,"Bull Angus" em 1971 com algumas influências do southern rock, e o magnifico "Arter for All" em 1972, um hard típico setentista conduzido magistralmente por piano e guitarra, vale a pena conferir.

Larry La Falle - guitar, vocals
Dino Paolillo - guitar, vocals
Ron Piccolo - organ, piano, vocals
Lenny Venditti - bass
Geno Charles - drums, percussion




1 Run Don't Stop


2 Mother's Favorite Lover (Margaret)


3 Uncle Duggie's Fun Bus Ride


4 A Time Like Ours


5 Miss Casey


6 Pot of Gold


7 Cy


8 No Cream for the Maid


http://www.driveway.com/vtnxs66764

Bull Angus- (1972)




1 Lone Stranger 7:03

2 City Boy 6:52

3 Loving Till End 5:43

4 Savoy Truffle 3:22

5 Drivin' Me Wild 4:48

6 (We're the) Children of Our Dreams 5:35

7 Train Woman Lee 5:42



http://www.driveway.com/qoisn47494

domingo, 25 de maio de 2008

BLOODROCK


BLOODROCK 3 (1971)

Este é o terceiro álbum da banda!!

Track List:

01- Jessica
02- Whiskey Vengeance
03- Song For A Brother
04- You Gotta Roll
05- Breach Of Lease
06- Kool-Aid Kids
07- A Certain Kind
08- America, America

BLOODROCK


BLOODROCK 2 (1971)



Este é o segundo álbum da banda!
A meu ver, ainda mais pesado e cru que o primeiro!


Track List:


01 - Lucky In The Morning

02 - Cheater

03 - Sable And Pearl

04 - Fallin´

05 - Children´s Heritage

06 - Dier Not A Lover

07 - D.O.A.

08 - Fancy Space Odyssey

BLOODROCK


A banda começou no Texas e foi descoberta pelo produtor do Grand Funk Railroad, o Terry Knight, e conseguiu que a banda fosse contratada pela Capitol Records. Com um nome ligado ao Hard Rock e ao Hard Blues, o Bloodrock construiu uma reputação sólida no cenário do rock americano no início dos anos 70. O maior sucesso da banda foi em 1971 com a música D.O.A., ficando em #36 nas paradas. John saiu da banda logo após o primeiro trabalho deixando-a a cargo da dupla Hill/Ham. Desde a saída de John, o som deles foi progressivamente se modificando e a partir de 1972, quando a banda gravou ‘Passages’, já deveria ser considerada uma banda “pop progressiva”. Depois deste álbum, o vocalista Jim Rutledge saiu e Warren Ham o substituiu. Com tais mudanças, a banda mudou ainda mais o repertório: a banda, que é considerada uma das pioneiras do Heavy Metal, por causa do seu som próximo ao Hard Rock e suas letras incomuns para os anos 60 (falando de alienação, satanismo), àquela altura, era uma banda progressiva; inclusive se recusaram até a tocar as músicas antigas nos shows dali pra frente. A banda produzia letras políticas até em 75, quando a banda acabou oficialmente.

Em 2000 a banda lançou o ‘Triptych’, que é uma junção dos últimos dois álbuns da banda e o álbum gravado em 74, o Unspoken Words, mas não foi lançado. Depois disso, todos os membros se reuniram e fizeram um show beneficente, no dia 12 de março de 2005, em homenagem ao Steve Hill (tecladista e líder da banda). São as últimas notícias encontradas da banda.

A banda se formou em Fort Worth nos primeiros anos de 70, e com som Hard Rock com alguns toques de Progressivo, o grupo era formado por:Jim Rutledge – bateria e vozLee Pickens – guitarra e vozMick Taylor – guitarra e vozEddie Grundy – baixo e vozStevie Hill – teclado e vozO líder da banda, Jim Rutledge, tinha uma voz incrível (neste disco), voz rouca pelo uso de Whisky, dando um toque rural e não sei porque, me recorda Geff Harrison, vocalista dos 2006 & Then (Twenty Sixty & Then, como queiram), e a produção deste disco, foi do Terry Knight, o produtor dos Grand Funk Railroad.Este primeiro disco, é para mim, o melhor, mas os críticos, elogiam o segundo, "Bloodrock 2", como o melhor de todos (eu vou afirmar e reafirmar, " este é o melhor álbum dos Bloodrock, sem nenhuma dúvida").quero destacar a canção “Fantastic Piece Of Architecture”, na qual vou dedicar a todos os amigos da comunidade, é para vocês, galera!!!


Discografia:


1969 - Bloodrock

1970 - Bloodrock 2

1971 - Bloodrock 3

1972 - Bloodrock U.S.A.

1972 - Bloodrock Live

1972 - Passage

1973 - Whirlwind Tongues

1975 - Bloodrock ‘n’ Roll

2000 - Triptych


Bloodrock - Bloodrock (1970)


Track list


1-"Gotta Find a Way"– 6:34

2-"Castle of Thoughts" – 3:31

3-"Fatback" – 3:24

4-"Double Cross" – 5:19

5-"Timepiece" – 6:00

6-"Wicked Truth" – 4:48

7-"Gimmie Your Head" – 2:44

8-"Fantastic Piece of Architecture" – 8:49

9-"Melvin Laid an Egg" – 7:27http://www.mediafire.com/?ybwxpyn1wgb

domingo, 11 de maio de 2008

BLACK WIDOW



Derivados da formação de 1966 "Pesky Gee", atuaram no festival Isla de Wight em 1969, com este nome. Já como "Black Widow" atuaram também no mesmo
festival em 1970. Rock com grande influência Psycho, sem abandonar o Hard Rock tão popular na época.
Em 1970 sai seu primeiro disco "Sacrifice". Seus shows eram uma alucinação, que realizavam extravagantes postos na cena do demônio feminino Astaroth e coreografias
da Phoenis Theatre Co. de Leicester. Inclusive o começo de cada show realizavam sacrifício ao vivo de uma mulher nua. Foi mais que suficiente para a imprensa arma uma campanha contra a banda. Ainda mais que toleravam "Black Sabbath", que terminaram em opacar o Black Window.
Cansados do pouco sucesso da banda, e culpando o elo da temática obscura de seus temas, lançam em 1971 seu segundo álbum "Black Widow" mais reconhecido que os
primeiros trabalhos da banda, buscando consagrar-se com sua discografia e um público mais heterogêneo.

Uma grande banda.



Músicos

Jim Gannon: Guitarra solo e vocais
Jeff Griffith: Guitarra base e vocais
Kip Trevor: Vocal, tamborine e maracas
Zoot Taylor: Órgão e piano
Romeo Challenger: Bateria, bongos e Congas
Clive Janes: Sax e flauta

http://rapidshare.de/files/39381591/BLACK_WIDOW-_Sacrifice._1970__UK_Rock_Progresivo__Oscuro.rar.html

Tracks:

1-Tears and Wine
2-The Gypsy
3-Bridge Passage
4-When My Mind Was Young
5-The Journey
6-Poser
7-Mary Clark
8-Wait Until Tomorrow
9-An Afterthought
10-Legend of Creation

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Grass-Vídeo Documentário



Este documentário nao é uma exaltação patética á maconha,mas sim um filme informativo.Uma excelente produção sobre a erva maldita (Los Angeles Times) .

Um documentário expressivo e divertido sobre a história da marijuana nos EUA no século 20.
New York Times Maconha (Grass),do diretor Ron Mann,é um documentário instigante e polêmico(inédito no Brasil),foi aclamado pelos países pelo qual passou.

Com uma linguagem moderna , o filme conta a história secreta da proibiçao da maconha,mostrando os interesses políticos e econômicos por trás da droga.

Maconha (Grass) se baseou numa imensa pesquisa histórica e trás imagens surpreendentes (e divertidas) de antigas campanhas publicitárias anti-drogas.

Foi eleito como o melhor documentário de 2000 pela Academia Canadense de Cinema e Tv e inclui a reportagem histórica da super,que pôs fogo no debate sobre a cannabis no Brasil.

Filme Imperdível!!

Título no Brasil:Maconha

Título Original:Grass

Gênero:Documentário

Duração: 78 minutos

Ano:1999

País:Canadá

Direção: Ron Mann

Download Parte 1:Aqui
Download Parte 2:Aqui
Download Parte 3:Aqui

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ufo-Ufo 1(1970/UK) e Flying(1971/UK)


A banda UFO, foi formada em 1969, com Phil Mogg (vocal), Pete Way (baixo), Andy Parker (bateria) e Mick Bolton (guitarra). Primeiramente nomeada Hocus Pocus, o grupo teve seu nome mudado para UFO logo depois. Com essa formação lançaram dois álbuns que levaram o nome de "UFO 1" e "Flying". Apesar desses álbuns não terem obtido um grande sucesso comercial, alguns fãs consideram essa a melhor fase da band

Formação:

Phil Mogg-Vocal
Pete Way-Baixo
Andy Parker-Bateria
Mick Bolton-Guitarra


Trcklist:

Unidantified Flying Object 2'20
Boogie 4'18
c'mon Everybody 3'13
Shake It About 3'48
(Come Away)Melinda 5'06
Timothy 3,29
Follow You Home 2'14
Treacle People 3'25
Who Do You Love 7'50
Evil 3'27

Ufo-Ufo 1 (1970/UK)


UFO - Flying (1972)

01 - Silver Bird
02 - Star Storm
03 - Prince Kajuku
04 - The Coming Of Prince Kajuku
05 - Flying


Ufo-Flying (1971/UK)

Irish Coffee-Irish Coffee 1971 Belgica Hard-Rock Progressivo



Chamada inicialmente "The Voodoos" ,esta banda belga do inicio dos anos 70 é psicodelia com uso intensivo do órgão Hammond.
Há momentos que ela soa como "Arcadium" ,ás vezes tipo "Procol Harum". Se ela ja foi classificada como Hard-Rock,contudo não há um estilo único.
Das quatro produções desta banda esta é a mais importante.
Destaca a voz de William Souffreau(que editou como solista outras duas produções,"Born Under a Belgium Moon" e "Little Man"O baterista Hugo Verhoye é atualmente integrante da "Dizzy Finger"

Foi editado em cd uma produção limitada de 1500 cópias.
Um bom disco para se escutar ,pesado e melódico ás vezes.

Tracklist:

1-Masterpiece 3'04
2-Can't Take It 4'05
3-The Beginning of the End 6'18
4-When Winter Comes 4'50
5-The Show (part 1) 2'51
6-The Show (part 2) 2'59
7-Hear Me 3'58
8-A Day Like Today 6'51
9-I'm Lost 4'32


Bônus Track


10-Carry On 3'10

11-Child 4'30
12-Down Down Down 2'59
13-I'm Alive 4'11
14-Witchy Lady 2'55
15-I'm here 4'40

Irish Coffee-Irish Coffee 1971 Belgica Hard-Rock Progressivo

Aunt Mary-Aunt Mary(1970 Noruega prog/ hard /psicho)





Uma das primeiras e considerada por muitos, a melhor banda Noruegesa de Hard-Rock Progressivo.sua Música é uma mescla de melodias pesadas,combinada com influencias claras do gênero sinfônico.


O álbum auto intitulado Aunt Mary(Polydor/1970)pode ser considerado como um dos primeiros (e possivelmente o melhor produto do rock progressivo da Noruega). Onze faixas apresentam uma mescla interessante de psicodelia,blues e jazz com algumas tendências progressivas,cada faixa tem melodias memoráveis,com curtos mas doces solos para os ouvídos.


Jam Groth com sua Hammond cria uma atmosfera única em faixas como "Whispering Farewell"e "Rome Wasn't Built in One Day". Junto com o guitarrista Bjorn Christiansen proporcionam um poderoso vocal quer seja juntos, ou separados.

Sua fórmula de Rock Progressivo orientado pelo teclado , mais tarde seria usado por alguns grupos da Noruega legendários como o Titanic .Mas os musicos da Tia María (Aunt Mary)foram os primeiros nesse caminho.

Um disco que os fãs do estilo nao devem deixar de ouvir.

Musicos
- Bjoern Christiansen / guitarra, vocal
- Per Ivar Fure / harmonica, flauta, saxó, vocal
- Jan Leonard Groth / teclados, guitarra, vocal
- Svein Gundersen / bajo, piano, vocal
- Kjetil Stensvik / bateria, vocal

Temas
1. Whispering farewell (4:00)
2. Did you notice (3:18 )
3. Theres a lot of fish in the sea (3:51)
4. I do and I did (4:52)
5. 47 steps (4:39)
6. Rome wasn't built in one day (2:59)
7. Come in (3:29)
8. Why don't you try yourself (2:28 )
9. The ball (3:33)
10. All my sympathy for Lily (3:21)
11. Yes, by now Ive reached the end (2:51)

Total 39:21

Aunt Mary-Aunt Mary(1970 Noruega prog/ hard /psicho)

sábado, 26 de abril de 2008

Subway-Subway Prog/Psycho/folk (1972)

Subway não se trata de um grupo,mas de uma dupla de músicos.
Irv(guitarrista,cantor,autor e compositor e Malcom (violinista)
Um é americano(Irv) o outro inglês (Malcom).Irv chega na Inglaterra onde conhece Malcom.Mais tarde os dois partem para a França para tentarem estourar nas paradas,Mas não é assim tão fácil,sem dinheiro começam a se apresentar no metrô de Paris (aí o nome da banda) para gahar seu sustento.sua música é surpreendente.Todos os títulos incluidos neste álbum bem como as composições são de Irv.

Subway é um único e belo disco de psicodelia/prog.e folk lançado em 1972.(apenas 200 cópias foram prensadas sendo assim um disco raríssimo,conta a lenda que na França ,os discos não vendidos eram derretidos)lembrando Pop Art Experimental Band,mas com menos instrumentos.


Para os fãs deste tipo de música é um belo e imperdível trabalho.



Tracklist:

1. I Am A Child

2. Song For Sinking Shelters
3. Warm You Are
4. All The Good Things
5. Enturbulaton - Free Form
6. Arizona Sands
7. Rosanna Of The Roses
8.Can I Trade With You My Mind

Subway-Subway Prog/Psycho/folk (1972)

terça-feira, 22 de abril de 2008

Aardvark-Aardvark-Prog-Rock (1970)


Período Em Atividade:
1969 - 1970

Banda desconhecidíssima, a não ser pelo fato de dois de seus integrantes mais tarde terem montado o super conhecido (mas pouco ouvido) grupo Free, dona de um único disco. Como não poderia deixar de ser a banda é totalmente orientada pelo teclado já que a banda não possuia um guitarrista, o som do grupo tem uma influência do Deep Purple em sua primeira formação, ora com teclados distorcidos ora com melodias 60’s e com influências psicodélicas.











Integrantes:

Dave Skillin - voz
Stan Aldous - baixo
Frank Clark - bateria
Steve Milliner - teclados/gravador e vibrafone

Faixas:
01. Copper Sunset - 3′17
02. Very Nice Of You To Call - 3′39
03. Many Things To Do - 4′22
04. Greencap - 6′04
05. I Can’t Stop - 5′28
06. Outing - 9′50
07. Once Upon A Hill - 3′03
08. Put That In Your Pipe - 7′13

Aardvark-Aardvark(Deram/1970)

Frijid Pink-Frijid Pink 1970 USA/Psicho


Surgida em Detroit no final dos anos 60, no movimento musical que apresentou bandas como The Psychedelic Stooges (aquela do Iggy Pop), The Amboy Dukes (Ted Nugent), e MC5, entre outras, o Frijid Pink talvez não tenha alcançado o sucesso de seus concorrentes, mas certamente deixou uma obra que pode ser apreciada e por que não dizer comemorada - visto que passados mais de 30 anos, seus discos ainda despertam muito interesse em quem ama o bom e velho rock and roll.

Formada em 1967 pelos estudantes Kelly Green (vocais), Gary Ray Thompson (guitarra), Tom Harris (baixo), Richard Stevers (bateria) e com participação especial de Larry Zelanka (teclados), a banda batalhou tocando em vários lugares, por cerca de três anos, até finalmente conseguir um contrato com a Parrot Label, que garantiu a gravação do tão esperado primeiro álbum. Foi quando surgiu a primeira mudança no grupo, com Thomas Beaudry entrando no lugar de Tom Harris, trazendo para a banda um swing blues.

O debute foi lançado em 1970, chamado simplesmente de Frijid Pink (com capa cor de rosa mesmo), um típico discaço, digno de estar os melhores desta maravilha e prolifera época, musicalmente falando.

A primeira canção, God Gave Me You (3:35"), é uma baladona na melhor linha do final dos 60's, com bateria marcante e belo solo de guitarra. Lembra levemente algo do Animals em sua grande forma. Na seqüência temos Crying Shame (3:12"), um rockão com guitarras sujas e vocais ásperos. Lembra as coisas mais pesadas do grande Cream, de Eric Clapton.

A terceira é um blues/boogie de garagem delicioso, chamado I'm On My Way (4:34"), com uma linha de baixo fantástica. Neste estilo, logicamente, remetem ao maravilhoso Canned Heat dos primeiros álbuns.

Drivin' Blues (3:17") dá seqüência ao disco, este sim um blues mais tradicional, com gaita, vocais inspirados e belos passagens de guitarra. Uma faixa típica do blues inglês do final de anos 60, lembrando Savoy Brown, Canned Heat ou Chicken Shack. Uma das melhores do álbum.

Tell Me Why (2:51") é puro rock de garagem, extremamente sujo, guitarra pra lá de básica, mas extremamente interessante, principalmente sobre os questionamentos irônicos e berrados de Kelly Green, perguntando ironicamente "Tell me Why, Tell me Why", algumas vezes...

End of Line, a seguinte, é bem legal, porém menos inspirada que as demais.

O lado B é aberto com House of the Rising Sun (4:42"), versão para a canção de autor desconhecido, uma tradicional música sobre o lamento de uma mulher de New Orleans, que estava sendo enviada para um prostíbulo. Gravada por gente como Bob Dylan - em seu primeiro LP de 1962 - e imortalizada pelo Animals em 1964, a versão do Frijid Pink cai mais para o estilo dos Animals, onde os vocais lembram o genial Eric Burdon. Mesmo assim a banda mostra sua personalidade nos arranjos, mais pesados e sujos. Esta versão conseguiu relativo sucesso nas paradas da época, chegando ao 7º posto da Billboard. I Want To Be Your Lover, (7:34) é outro rockão bem garageiro, estando entre as melhores do disco. Para finalizar, um blues lento gravado ao vivo, Boozin'Blues (6.05"). Tradicional e inspirado, Boozin'Blues incorpora um sutil piano que dá todo o charme para a música, além de solos de guitarra preenchendo todos os espaços. Eric Clapton é a grande referência para estes momentos, certamente. Fechamento digno de nota 10 para o álbum.

O relançamento deste álbum em CD ainda traz 2 bônus tracks. A primeira é uma versão para a famosa Heartbreak Hotel (2:51"), lançada nos primórdios de 1956 pelo rei do rock, Elvis Presley, aqui cantada em forma de blues rock. Já Music For The People (2:55") é uma baladona no melhor estilo gospel, onde o destaque são os backing vocals, além do belo refrão. Em alguns momentos lembra o velho e bom Creedence.

Após este álbum o Frijid lançou outro grande disco chamado Defrosted, (com os caras dentro de um cubo de gelo), também bastante interessante e mantendo o ótimo nível da estréia. O terceiro e último desta fase foi Earth Women, porém, já sem manter o mesmo nível de qualidade dos anteriores. A banda acabou após Earth Women, tendo tentado uma volta em 1975, lançando All Pink Inside, sem sucesso, o que acabou selando a carreira do grupo. Os três primeiros álbuns foram relançados em CD's pela Repertoire nos anos 90 e os dois primeiros também saíram pela Akarma nos formatos analógicos e digitais.

Apesar da curta carreira, o Frijid Pink deixou estes excelentes álbuns, que infelizmente não foram suficientes para serem citados entre os grandes da época. Certamente estavam no meio de grandes bandas como Cream, Savoy Brown e Animals, e vale a pena conhecer os dois primeiros discos
desta turma de Detroit.

Tracklist:

1- God Gave Me You
2- Crying Shame
3- I'm On My Way
4- Drivin' Blues
5- Tell Me Why
6- End Of The Line
7- House Of The Rising Sun
8- I Want To Be Your Lover
9- Boozin' Blues
10- Heartbreak Hotel (Bonus Track)
11- Music For The People (Bonus Track)

Frijid Pink-Frijid Pink 1970 USA/Psicho

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Asterix-Asterix (hard-rock,Germany 1970




Vocal-John Lawton
Guitarra-Peter Hesslein Baixo-Dieter Horns Bateria-Joachim Rietenbach
teclado-
Peter Hecht

Formada em 1970,lançaram um unico trabalho homônimo a banda que mais tarde mudaria o nome para Lúcifer's Friend.Fãs da banda consideram este como ja sendo da Lúcifer's ,só que com outro nome. Peter Hesslein começou a sua carreira musical em 1963 com uma banda chamada de Giants. Peter Hecht e Dieter Horns eram ambos membros de um grupo conhecido como German Bonds . Hesslein aderiu ao Bonds em 1968, que sobreviveu até 1970. Neste momento os vários membros retomaram os estudos de design gráfico, em uma tentativa de garantirem uma carreira mais promissora.

Mas o apelo do rock'n'roll era muito forte e, em finais de 1970, os ex-integrantes do German Bonds, em conjunto com Joachim Reitenbach, decidiram gravar um novo álbum. Precisavam de um cantor e finalmente encontraram John Lawton, que tinha sido do grupo Stonewall.

A nova banda de inicio se passou a chamar Asterix lançando um único e raro disco homonimo e mais tarde muda o nome para Lúcifer's Friend.

É um disco que os fãs de Hard-Rock não podem deixar de ter.

Asterix-Asterix-German/Hard-Rock 1970